Estão eufóricos com o Nobel da Paz que Guterres pode receber se a Academia sueca tiver ido lanchar whiskey a uma taberna na Escócia.
Uma dupla compatível. Cada um ao seu estilo, mas com o mesmíssimo gosto no tiroteio verbal: Israel. António Guterres e o Major-General Agostinho Costa. O Irão, essa grande democracia, atacou Israel com 200 mísseis. O militar, em pleno desvario na CNN, como já é habitual, abriu a boca com os olhos para exclamar que os Aiatolás haviam atingido todos os objectivos. Que felicidade lhe deu o delírio. Atingiu o quê, senhor? Matou um inocente palestiniano em Jericó, é esse o objectivo a que se refere? Acorda. Não foi obra do acaso, sorte, rezas, as razões do ataque não ter sido uma catástrofe. Há países que apostam no terrorismo e outros na própria defesa. O Major-General pontapeia a "Cúpula de Ferro", um sistema de protecção que consegue abater cerca de 90% das ameaças. Tem raiva, Agostinho, que haja uma forte possibilidade de os inimigos de Benjamin Netanyahu, ou de qualquer outro primeiro-ministro israelita, ficarem a chuchar no dedo.
A resposta de Guterres, António, toninho, ao bombardeamento do Irão enquadra-se no seu comportamento desde o massacre de 7 de Outubro de 2023: "Condeno o alargamento do conflito no Médio Oriente, com escalada após escalada. Isto tem de acabar. Precisamos de um cessar-fogo". O que precisamos é de um novo secretário-geral da ONU. Guterres ainda não denunciou o massacre e as atrocidades sexuais cometidas pelos assassinos do Hamas a 7 de Outubro, nem andou meio quilómetro para os declarar uma organização terrorista e agora, não condenou o ataque do Irão. Esta sua atitude, sistemática, rima, pois, com apoio a violadores e assassinos do Hamas, do Hezbollah, dos Houthis e do Irão. Não está sozinho. Socialistas vieram em seu socorro quando Israel declarou-o persona non grata, também os democratas do Rato não condenam o Irão, capital da tirania. Estão eufóricos com o Nobel da Paz que Guterres pode receber se a Academia sueca tiver ido lanchar whiskey a uma taberna na Escócia.
Fonte: Sábado