Realizou-se hoje, em Lisboa, no Hotel Lux Lisboa Park, uma iniciativa de solidariedade com Israel e de condenação dos ataques terroristas de 7 de outubro passado. Nas palavras dos organizadores, "o evento teve por fito reafirmar a solidariedade de Portugal com Israel e condenar veementemente aqueles ataques contra civis".
Perante uma centena de presentes, os oradores sublinharam o desejo de Israel extirpar o monstro terrorista. Na sua intervenção, a oradora Miriam Assor lembrou que "o IDF é o único exército do mundo que avisa a população para sair de determinado local pela iminência de um ataque, e espera que essas pessoas se desloquem para lugares mais seguros".
A descrição da escritora e jornalista sobre o massacre não deixou ninguém indiferente: "As morgues encheram-se de corpos e nos cemitérios desceram para a cova crianças, mulheres, idosos, homens e soldados. Não morreram, foram assassinados por terroristas. São chorados por nós. Vivem em nós, ainda que mortos."
A escritora e jornalista lembrou ainda que "esta guerra, fruto veneno de um massacre canibalesco contra israelitas, causando uma obscena soma de mortos de 1400, um sem fim de feridos, inocentes feitos reféns, cabeças de bebês ao lado do fundo mar dos corpos dos pais, dá o direito, todo, a Israel para responder em defesa dos seus cidadãos, Hatikva é cantado muitas vezes. Nos dias de luz e em dias de choro. Esperança, que é a tradução do hino nacional de Eretz Israel, cuja letra expressa o nosso desejo de viver livre e em paz na terra de Israel."
A organização sublinhou que o encontro pretendeu também "enviar uma mensagem de apoio ao povo israelita e às famílias das vítimas, num dos momentos mais difíceis da história de Israel".
Na passada semana, a cidade de Lisboa viveu já uma grande manifestação de apoio a Israel e de conforto para com as vítimas.