Verdades

As vozes que acusam Israel de fazer um genocídio contra os palestianos vêem-se ao espelho; é o Hamas, patrocinado  pelo Irão, outra bela democracia e que trata tão bem as mulheres, que as mata se não cumprirem a ditadura, cujo objectivo central é  aniquilar Israel e o Povo Judeu, e isso é que é um genocídio.

O pântano de Dezembro de 2001 regressou. Vem com diferenças. O primeiro foi político. O segundo, esse que assistimos pela própria boca do secretário-geral da ONU, um antigo primeiro-ministro que pediu a demissão pelo facto do seu partido ter perdido as eleições autárquicas. Saiu, na altura, com as calças arregaçadas em direção à política internacional e conseguiu.  Que se entenda: querer ensaiar uma balança entre o Hamas, um grupo terrorista, e  Israel, uma democracia, com toda a legitimidade de se defender de massacres bárbaros é um passo com sapatos sem solas que o fez cair, e caiu,  agora, no pântano moral.

Tudo, tudo, tudo, o que estiver ligada a esta guerra reduz o espaço de manobra das Nações Unidas. As declarações do engenheiro António Guterres proferidas na reunião especial do Conselho de Segurança sobre a guerra entre Israel e o Hamas, enquadradas com o terror de 7 de Outubro, não se limitam a ser infelizes e graves- para um crime do Hamas  não existe  justificação –  como o tiram da importância política futura. Ele, acabou ali. Podem, os amigos de cá e os amigos de lá e os amigos do fim do mundo, dizer  que Guterres tem tido um comportamento exemplar. Abram os dois olhos. Aqueles que  procuram compreender o incompreensível;   a chacina,  não condenam os perpetradores e não apelam à libertação incondicional e imediata dos reféns.

O Conselho da Fundação Internacional Raoul Wallenberg decidiu revogar-lhe o título de Membro Honorário, na sequência do que afirmou sobre os ataques terroristas levados a cabo pelo Hamas contra civis indefesos.

Para quem dorme em pé ou sentado, saiba que Raoul Wallenberg, um diplomata sueco, teve a coragem, durante a Shoah,  de enfrentar o mal puro e  pagou o preço final pelos seus feitos heroicos.

Não é só quando não se estuda que a consequência é reprovar. A vida possui igualmente frutos da sua conduta. O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Eli Cohen, cancelou, sem hesitar um segundo,  uma reunião agendada com Guterres.

Gilad Erdan, embaixador de Israel da ONU,  não tardou a anunciar a recusa de visto de entrada em Israel ao sub secretário-geral da ONU para os Assuntos Humanitários e para outros funcionários das Nações Unidas.

Algumas feministas, desinformadas para o que lhes convém,  defendem o que acusam nos outros, menos nos judeus, fiquem a saber o início da monstruosidade:  o Hamas violou uma mulher grávida, abriu-lhe o ventre, tirou-lhe o feto, matou o feto e a mãe. Violou mulheres e miúdas, mutilou os corpos e fuzilou-os. Queimou vivos. Derreteu-os. Raptou,  a maioria mulheres e raparigas,  idosos e crianças.

A Unicef,  que tanto se preocupa com as crianças,  mantém o sono obsceno com os bebés israelitas em mãos carregadas de sangue. O que diz  das crianças raptadas pelo Hamas? Zero. O que faz? Zero.

Israel entrou em guerra com terroristas que num só dia assassinaram 1500 inocentes, feriu um sem fim, e depositou no confim de Gaza judeus. A ONU quer cessar-fogo, o Papa também, a tia da tia igualmente.

As vozes que acusam Israel de fazer um genocídio contra os palestianos vêem-se ao espelho; é o Hamas, patrocinado  pelo Irão, outra bela democracia e que trata tão bem as mulheres que as mata se não cumprirem a ditadura, cujo objectivo central é  aniquilar Israel e o Povo Judeu, e isso é que é um genocídio.

É este monstro que Israel  se defronta e, como qualquer país faria, defende-se  destruindo o que é ameaça letal e põe em causa a segurança do seu território e dos seus cidadãos.

Os palestinianos e simpatizantes deviam tomar em conta o que não passa despercebido. Com guerra ou sem guerra, a pobreza em Gaza é uma terrível realidade. Culpa do Hamas, que não vai a eleições há mais de uma década, e gasta os milhões que recebe do Irão e de companhia limitada em armas.

Se repararem, os mancha-chuvas do grupo terrorista Hamas  apresentam-se bem nutridos e bem apresentados, com roupa engomada e penteados, alguns, bastantes,  vivem, na capital do Catar, onde instalaram sede, e dormem em lençóis de seda,   comem  do bom e do melhor em pratos de porcelana,  em suites de hotéis de cinco estrelas para cima. São os coveiros do seu próprio povo.

Fonte: Estado com Arte